Das doenças ginecológicas, vamos no ater ao corrimento vaginal que
é muito comum e incomoda imensamente às mulheres.
Geralmente os corrimentos vaginais são provocados por três agentes
diferentes.
Mais comum temos a gardnerela que pode apresentar corrimento branco
acinzentado, odor fétido e pode ocorrer coceira. É uma bactéria
muito ligada a higiene deficiente, além do tratamento médico por
via oral ou por creme vaginal, a paciente deve usar com frequência
um sabonete liquido de uso ginecológico, assim vai se evitar a
permanência ou proliferação da bactéria após o tratamento
médico.
A candidíase vaginal é outra doença ginecológica que pode
ocasionar corrimento vaginal com placas brancas, coceira intensa,
vermelhidão local e dor na relação sexual.
Essa doença pode ocorrer com frequência nas portadoras de doenças
que baixam a imunidade e nas diabéticas. O agente causador é um
fungo e como a maioria desses fungos, preferem local quente e úmido.
Assim sendo, além do tratamento médico que pode ser oral e creme
vaginal, a paciente pode evitar sua proliferação com os seguintes
procedimentos:
- Evitar duchas genitais;
- Não ficar usando roupas apertadas;
- Não usar calcinhas molhadas ou sintéticas;
- De preferência dormir sem calcinha;
- Evitar absorventes com cheiro.
Caso haja recidivas da doença, levar o parceiro para tratamento
médico também.
A tricomoníase é uma doença de transmissão sexual que causa
corrimento vaginal amarelo-esverdeado, odor fétido, coceira,
ardência urinária e dor na relação sexual.
O tratamento para essa doença é por via oral e creme vaginal, tendo
também que ser tratado o parceiro, senão a mulher vai se
recontaminar.
É importante ressaltar que para todas essas doenças que provocam
corrimento vaginal é importante a higiene íntima adequada, fazer a
lavagem das partes íntimas inclusive do parceiro antes das relações
sexuais e fazer uso de preservativo, a chamada camisinha.
É muito importante a consulta com o médico ginecologista, pois há
também a necessidade de fazer o diagnóstico diferencial de outras
doenças de transmissão sexual e realizar o exame de colpocitologia,
ou seja, o exame preventivo.
Geralmente essa doença é de pouca resolução nas ações sociais,
pois o ambiente não é preparado para fazer exames ginecológicos.
Entretanto já houve casos de, mesmo sem condições, termos feito
avaliações do gênero seguido de tratamento e orientações.
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Francisco
de Assis D. Maél
Médico
& Escritor
E mail:
franciscomael@yahoo.com.br
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Outras
obras do autor:
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vida – Ficção religiosa
Fragmentos
de uma vida – Autobiografia
Áxis a
síndrome sagrada – Ficção Científica
Missionários
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