ÁXIS - A SÍNDROME SAGRADA

Fique a vontade para ler a sinopse e o 1º capítulo desta obras de Francisco Maél, se quiser fazer contato com o autor sobre os livros.

Áxis a síndrome sagrada é a história de mulheres clonadas naturalmente. Com início na França do século XVI, quando Pandora Simon, uma linda mulher ruiva que após ter a família exterminada na fogueira acusada de Bruxaria, se vinga de toda uma cidade.
Um livro preto tem o poder de mostrar o dia da morte de cada um, porém só uma Axiana poderá utilizar todo o poder nele contido.
A cada mil anos uma mulher com a síndrome de Áxis, poderá mudar a humanidade e a Igreja sabendo disso, vai tentar evitar.
Áxis é uma alteração genética que faz com que as mulheres tenham filhas clonadas naturalmente e essa síndrome é o grande trunfo de Pandora para manter a espécie após o fim do mundo. Pandora Simon é astuta e após centenas de ano, quer que suas descendentes sejam as únicas representantes da espécie humana na terra. Poderia uma mulher viver 500 anos?


1ª CAPÍTULO

França – Década de 1530

Ao entrar na casa, trancou a porta por dentro e retirou o roupão que cobria todo seu belo corpo, deixando a mostra apenas uma fina camisola que quase nada escondia. Adolphe, já a aguardava no quarto. Há muito tempo ele esperava por esse momento, se bem que já tivera inúmeras aventuras, mas essa mulher era especial e ele sabia disso.

A casa do homem era simples, uma pequena varanda na frente, um cabide ficava ao lado da porta da sala e no centro uma velha mesa com quatro cadeiras. Sobre a mesa havia uma, vela acessa e um jarro com belas flores vermelhas, o que era incomum na casa de um solteiro. No quarto, um pequeno guarda-roupa também com uma vela acessa em cima, uma cama de casal com um criado-mudo ao lado. Sobre este, uma garrafa de vinho e dois copos.

A linda mulher de grandes cabelos ruivos entrou no quarto trazendo uma pequena sacola que jogou aos pés da cama. O homem querendo cortejar a jovem, ofereceu-lhe uma bebida. Sedutora e demonstrando muito desejo, ela negou dizendo que não queria perder tempo. Já era noite, em torno de vinte e uma horas e quase toda população do lugar já estava dormindo. Ela agora poderia desfrutar, sem pressa, de seu grande desejo no momento.

Aproximou-se do homem e se jogou em seus braços, conduzindo-o imediatamente para a cama. Ele, embriagado pela beleza e seduzido pela paixão, se deixou levar pela volúpia e caprichos daquela fêmea. Habilmente, a ruiva tirou parte por parte toda a roupa dele e sussurrando em seu ouvido disse que gostava de ser dominadora, pois assim sua excitação seria plena. Neste momento ele aceitaria qualquer coisa, pois nenhuma outra mulher tinha lhe causado tanta ansiedade.

Da sacola que trouxe, a mulher retirou pedaços de corda e acariciando aquele corpo desejoso de prazer, amarrou os pés de Adolphe um em cada canto da cama, fazendo com que suas pernas ficassem afastadas. Ele aceitava todo este fetiche, pois estava enfeitiçado de prazer. Excitante e carinhosamente ela beijou-o dos pés até o peito, seguindo pelos braços, aproveitando para também amarrá-los nos outros cantos da cama.

Ele gemia, implorava que ela continuasse, pois a excitação que sentia era inigualável. Num toque final de sedução, ela sentou na barriga do homem e ele sentiu toda intimidade dela na sua pele. Começou beijando-o no peito, depois no pescoço e por fim no rosto. Ele tentava movimentos com o quadril, a fim de tocá-la. Aquela mulher, dominadora, agora passava o dedo na boca do homem e apertava seu pescoço a fim de aumentar seu prazer. Adolphe abriu a boca para exprimir prazer e ela aproveitando a oportunidade, colocou rapidamente um lenço dentro daquela que seria a última resistência do homem.

Agora Adolphe estava completamente indefeso, mas seguia nas regras de sedução daquela fêmea. Lentamente ela foi pressionando as artérias de seu pescoço, pois sabia que elas alimentavam o cérebro de sua vítima. Inicialmente ele sentia prazer, mas depois foi perdendo os sentidos até desfalecer.

Aquela bela e sedutora mulher, agora apresentava um sorriso macabro e seus olhos brilhavam exageradamente. Continuou a pressionar aqueles importantes vasos sanguíneos, até que a respiração do homem cessasse.

Assim que teve certeza que Adolphe estava morto ela retirou as amarras que tinha colocado e guardou-as na sacola. Vestiu o agora cadáver e o colocou em posição de um sono eterno. Apagou a vela sobre o móvel e foi calmamente para a sala, pegou o roupão que tinha colocado no cabide cobrindo rapidamente seu belo corpo e a cabeça, a fim de não ser reconhecida. Pronta para sair, apagou a vela sobre a mesa, retornou ao quarto onde o corpo inerte do homem ficara e disse:

- Durma bem Adolphe, você é o primeiro de todos.



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