DIABETES



 Diabetes 2ª parte 
 causas e tratamentos


 Vejamos agora algumas causas que podem levar à diabete:
- Doenças do pâncreas;
- Infecções como rubéola congênita e CMV (citomegalovírus);
- Endocrinopatias;
- Drogas como as tiazidas, corticoides e hormônios da tireoide;
- Alterações genética;
- Síndromes: Por exemplo Down;
- Obesidade;
- Sedentarismo;
- Envelhecimento.
Existem alguns fatores que podem agravar ou facilitar o desenvolvimento da diabete, por exemplo:
- Obesidade;
- História familiar de diabetes;
- Idade acima de 40 anos;
- História obstétrica (filho que nasceu com mais de quatro quilos de peso);
- Dislipidemia (triglicerídeo acima 250mg/dl);
- Hipertensão arterial.
Mesmo sendo a diabete uma doença silenciosa, ela pode apresentar alguns sinais e sintomas característicos da doença, facilitando o diagnóstico.
A principal diferença da diabete tipo 1 que ocorre em jovens, é a perda de peso, porém a ingesta exagerada de água e comida, assim como o excesso de urina são sinais importantes dessa doença.
Na diabete de adulto não ocorre a perda de peso, porém ocorre com frequência a candidíase vaginal na mulher e a disfunção erétil, ou seja, a alteração da ereção no homem.
Muitas das vezes detectamos a diabete em adulto devido haver lesões de difícil cicatrização, que muitas das vezes pioram e levam às amputações de membros.
Ainda na diabete de adulto podemos notar que ela é assintomática no início, o que é prejudicial para o paciente, pois por não sentir nada, ele não busca atendimento médico e a doença, como é silenciosa, vai destruindo vários órgãos até que se sinta alguma coisa. Por isso é ideal que os adultos façam exame de glicose uma vez por ano.
A diabete tipo 1 que ocorre em jovens, se não for tratada de imediato, leva a óbito em pouco tempo e a diabete do adulto geralmente leva a sequelas graves como distúrbios visuais e cegueira (retinopatia), machucados que não curam e pé diabético que levam a amputações, a impotência sexual, alteração importante da pressão levando a hipertensão, distúrbios cardiovasculares, a cetoacidose diabética que é fatal se não socorrida a tempo e as nefropatias, que são as doenças dos rins.
É muito importante que o paciente busque atendimento médico ao sentir um dos sinais ou sintomas descritos anteriormente e faça exames regulares, principalmente se tiver mais de quarenta anos de idade ou tiver casos da doença na família.
Hoje em dia as medicações para diabetes são fornecidas pelo governo, fazendo com que a adesão ao tratamento aumente muito, porém muitos fogem do uso dos remédios por entender que por eles terem de usar pelo resto da vida, podem ficar dependentes.
Deixo bem claro que se o paciente diabético não fizer uso correto e diário de suas medicações, ele certamente sofrerá de uma ou mais das sequelas que já relatamos, ou seja, deixar de tomar os remédios é estar seguindo rapidamente para o sofrimento, senão para a morte.
Ouve-se muito falar sobre aquele exame que fazem em vários lugares que furam o dedo para verificar o açúcar naquele momento. Quero deixar bem claro que o HGT (hemoglicoteste) é um exame específico para pacientes que estão passando mal ou para as pessoas diabéticas que fazem uso de insulina. Pacientes que não apresentam diabetes ou aqueles que fazem uso de hipoglicêmicos via oral, não precisam fazer este tipo de exame, ele não faz diagnóstico de diabetes, apenas informa naquele momento o valor da glicose no sangue. O açúcar no sangue varia de acordo com o que se come e bebe durante o dia. Se você quer realmente fazer um bom exame, peça ao seu médico que ele providenciará um exame apropriado.
Vale ressaltar que todo paciente diabético deve manter um controle alimentar rigoroso, por isso busque uma consulta com nutricionista e peça dicas e orientações sobre os alimentos adequados a sua patologia.
A atividade física, desde que não haja nenhuma contraindicação por parte de outra doença, deve ser incentivada e cultivada como hábito diário do diabético.
Boa parte dos diabéticos tipo 2 são obesos e muitos desenvolveram a diabete devido o excesso de peso. Oriento a estes pacientes que percam peso, pois vários diabéticos normalizaram sua diabete apenas com atividade física e perda de peso.
Ao diabético que tem um bom controle da glicemia, não vejo nenhum mal em fazer uso das frutas, apenas oriento que não se deve abusar da quantidade, pois como tudo na vida, o excesso não faz bem.
Muitos deixam de usar o açúcar na preparação de seus alimentos e passam a usar os adoçantes artificiais, porém a ressalva que eu faço é quanto à quantidade usada. É necessário alertar ao paciente que o adoçante é um produto artificial e pode trazer uma ação tóxica para o organismo. O uso em excesso desse produto pode ocasionar alguns efeitos adversos na saúde. Na verdade, tudo que é consumido pelo indivíduo deve basear-se no equilíbrio e não no exagero.
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Diabetes – 1ª parte


Diabete Melito é o nome correto dessa doença silenciosa que assola principalmente os idosos. Muitos conhecem como açúcar no sangue, o que não deixa de ser verdade, porém há de se saber que todos nós precisamos de açúcar no sangue, porém quando a quantidade de açúcar passa de um determinado valor, ele passa a ser nocivo ao nosso organismo e isso é chamado de Diabete Melito.

É muito importante saber que a baixa do açúcar na corrente sanguínea também é prejudicial à nossa saúde, ou seja, a glicose deve se manter em níveis fisiológicos para que possamos ter um funcionamento normal dentro do que se considera benéfico.

Quando se faz um exame de glicose em jejum, o valor que se espera deve girar entorno de 90mg/dl, não devendo ser menor que 60 ou maior que 120. Quando o valor da glicemia estiver fora desse intervalo, deve-se procurar um médico para uma possível intervenção.

Para se entender o mecanismo de funcionamento do corpo ao consumo de glicose, deve-se considerar que ao ingerirmos açúcar, ele é absorvido para o sangue que informa ao cérebro o aumento de açúcar na circulação sanguínea. O cérebro envia uma mensagem ao pâncreas e este aumenta a produção de insulina. A insulina tem como função conduzir o açúcar para dentro das células, diminuindo assim a concentração de glicose no sangue. Quando temos alguma alteração neste funcionamento e o nível de açúcar sobe, chamamos de diabete. Isto pode ocorrer devido à diminuição da produção de insulina no pâncreas ou nas células, dificultando a entrada da insulina com a glicose. Este último é muito comum nas pessoas obesas.

Existem três tipos de diabete, a tipo 1 que é aquela que mais ocorre em crianças e adolescentes. Tem como característica a falta de produção de insulina, fazendo com que o principal tratamento seja a introdução subcutânea desse produto.

A diabete tipo 2 é mais comum em adulto mais velho e tem como característica a diminuição da produção de insulina ou a dificuldade de entrada dela na célula. Inicialmente o tratamento é feito com dieta hipoglicêmica, ou seja, diminuição do consumo de açúcar e também a prática de atividades físicas, que tem como finalidade queimar parte da glicose no sangue. Esse tipo de diabete é, também, uma das maiores causas de consultas numa ação social e geralmente o paciente está descompensado, devido desconhecimento da gravidade da doença e o uso irregular das medicações.

Um outro tipo de diabete é a gestacional, pois ocorre após alguns meses de gravidez. Ela é limitada ao período da gestação e assim que o bebê nasce, tudo volta ao normal, porém esta mulher tem uma grande possibilidade de desenvolver a diabete tipo 2 depois de alguns anos.

Continua com a 2ª parte – causas e tratamentos

Francisco de Assis D. Maél
Médico & Escritor
Outras obras do autor:
Compra-se vida – Ficção religiosa
Fragmentos de uma vida – Autobiografia
Áxis a síndrome sagrada – Ficção Científica
Missionários da saúde em ação – Orientação à saúde
MANA-YAM e a árvore de amigos - Infantil
Historinhas que ninguém lê - Contos
O dia da minha morte – Romance
Num piscar de olhos – Romance
Dívidas de gratidão – Romance
Senhor X – Romance


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