MISSIONÁRIOS DA SAÚDE EM AÇÃO


Fique a vontade para ler a sinopse e o 1º capítulo desta obras de Francisco Maél, se quiser fazer contato com o autor sobre os livros.
E-mail: Franciscomael@yahoo.com.br.
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Missionários da saúde em ação é um livro que visa levar orientações sobre saúde e doença para os lugares em que o grupo Missionários da Saúde não pode ir.

Destacamos a relação entre médico e paciente, uma correta alimentação, uso de medicações, exames de rotina e doenças mais comuns com dicas e orientações.

Capítulo especial sobre TDAH, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, com metodologia escolar específica. Com uma linguagem bem clara, apresentamos também fatos que ocorreram no consultório e nas ações sociais.

Um livro para se consultar diariamente e indicar a todos que querem ter saúde.
 

1º CAPÍTULO
Origem
Minha primeira ação social ocorreu quando eu era acadêmico de medicina do 5º ano. Fui convidado por meu irmão Valter para atender a parte médica na ação social que ele faria no Jardim de Infância Dindinha Lua em Barros Filho, uma área muito carente do Rio de Janeiro. Como eu ainda não era formado, informei ao organizador que não poderia prescrever medicação, apenas poderia fazer orientações as pessoas interessadas.
Neste dia uma senhora trouxe um garoto de uns sete anos e disse que estava preocupada, pois tinha aparecido uma pinta no rosto do menino e ela não sabia a quem recorrer. Ouvi a mulher com sua queixa e fui avaliar a suposta pinta. Avaliei bem a situação e perguntei à senhora: “É esta pinta aqui?” E ela confirmou. Com o dedo polegar e o indicador, eu prendi a pinta e a retirei do rosto do menino. Coloquei a pinta na mesa e ela saiu andando com suas oito patas.
Os missionários da saúde tiveram sua origem na cidade de Cachoeiro de Itapemirim no Estado do Espírito Santo. No ano de 2008 quando eu trabalhava como médico de família naquela cidade. Havia todo mês uma ação social promovida pela prefeitura e eu cheguei a participar de algumas delas. Nesta época minha esposa Madalena trabalhava, como psicopedagoga em casa, atendendo crianças que tinham dificuldades no aprendizado escolar. Algumas dessas crianças estudavam na escola pública Anacleto Ramos e sempre em contato com a direção daquela instituição, minha esposa foi convidada para falar com os professores sobre crianças com déficit de atenção. Montamos uma palestra sobre TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade) e depois a transformamos em um manual para os pais e professores. Este manual segue no último capítulo deste livro.
Com o excelente resultado da palestra que realizamos, fomos convidados a participar, como palestrantes, do fórum de formação de gestores da educação do sul capixaba, sobre o mesmo assunto. Nesta época eu já preparava outros temas para palestras na área da saúde como diabete e hipertensão.
Em março de 2009 fui convidado para um evento chamado “Cachoeiro no caminho das águas”, que seria realizado pela secretaria de meio ambiente daquela cidade. Eu seria o palestrante sobre o tema: Doenças de veiculação hídrica. Foi a primeira palestra que realizei para um público de mais de trezentas pessoas, ocorrendo no auditório da faculdade São Camilo de Cachoeiro.
Por intermédio do secretário do meio ambiente, conhecemos, eu e Madalena, minha mulher, uma apresentadora de rádio que era esposa deste secretário. Assim fomos convidados para participar de uma entrevista na rádio SIM Cachoeiro desenvolvendo o tema TDAH. Após esta entrevista, fui convidado pela apresentadora a fazer parte semanalmente de entrevistas com temas na área da saúde, que ocorria às quintas-feiras das 11 horas ao meio dia. Tivemos muito sucesso com o programa e isto alavancou a série de palestras que oferecíamos ao público em geral. Este compromisso durou seis meses quando tive de retornar para o Rio de Janeiro.
No ano de 2009, ainda em Cachoeiro, fizemos mais de vinte palestras em escolas, igrejas, postos de saúde, EAC (encontro de adolescentes com Cristo) e outros. Assim criamos o nome MISSIONÁRIOS DA SAÚDE. Chegamos a patrocinar o grupo jovem de uma igreja local.
É bom lembrar que não tínhamos e não temos ideologia religiosa no grupo, somos ecléticos e desenvolvemos nosso trabalho onde precisarem dele. Tivemos uma experiência desagradável com a intolerância religiosa de algumas pessoas. Lembro que divulgávamos nosso trabalho na rádio em que fazíamos as entrevistas, assim uma pessoa ligou para nós e agendou uma palestra numa determinada igreja. No dia seguinte a mesma pessoa ligou novamente sondando minha esposa qual era a nossa religião. Como a nossa denominação religiosa não era igual a dela, disse que no dia seguinte ligaria para confirmar a palestra. Realmente ela ligou, porém desmarcou o evento sem nos dar nenhuma satisfação.
De volta para o Rio de Janeiro, concentrei minhas palestras no meu local de trabalho e uma vez por mês eu falava sobre um tema para os funcionários do PSF Fazenda Botafogo.
Em 2011 fui convidado para participar como palestrante do congresso de medicina de família do RJ que foi realizado no campus da UERJ, meus temas eram: |Doenças da próstata e exames da próstata.
Neste mesmo ano participei de algumas ações sociais em igrejas até que com o apoio da Igreja Arca da Aliança, estruturamos o Grupo Missionários da Saúde e começamos a fazer ações sociais nesta igreja uma vez por mês.
Meu irmão Valter assumiu a organização do grupo e agendou várias ações sociais pelo Estado. Minha irmã Mary assumiu o compromisso, como cabeleireira, de participar fazendo corte de cabelo nas ações. Minha esposa Madalena orientava às mães que tinham crianças com dificuldades escolares. Vários acadêmicos de medicina, principalmente da Escola de Medicina Souza Marques, enfermeiras, Técnicas de enfermagem e recreadores ajudaram na realização dos eventos.
Chegamos ao auge no final de 2012 quando fazíamos ações sociais todo final de semana, cheguei a fazer mais de setenta atendimentos médicos numa determina ação. No entanto estava ficando desgastante para todos, até porque, não tínhamos voluntários para nos substituir e grande parte do translado para o local das ações, nós fazíamos de ônibus. Assim reduzimos a agenda das ações sociais a um nível razoável e passamos a solicitar aos promotores das ações, que providenciassem o transporte para a equipe.
Um dos problemas que encontramos nessa nossa jornada pela saúde, é a ausência de profissionais voluntários, pois a obra é muito bonita quando é vista de longe e de fora. Geralmente os profissionais que poderiam participar não conseguem tempo para doá-lo em prol das pessoas mais carentes. Já cheguei a ouvir de um profissional médico que “isso” era obrigação dos governantes.
Como todos sabem, não tenho nenhuma afinidade religiosa, porém há uma passagem na Bíblia que acredito ser a principal para as pessoas que buscam algo na religião:
“me mostre a sua fé sem obras, que com as obras, mostrarei a minha fé” (Tiago 2:18).
Nosso grupo continua em ação, não com tanto vigor e componentes como gostaríamos que fosse, mas aqueles que participam o fazem com amor, dedicação e profissionalismo. Agora estamos aqui trazendo nosso trabalho impresso para que ele circule por todos os povos, por todos os lugares, por todas as terras e por todos os mares, pois nós somos os MISSIONÁRIOS DA SAÚDE.
 

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